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A bela equação entre o isolamento social e missões

INFORMATIVO DE MAIO/20


Interessante como em tudo há um contraponto na vida... O isolamento dos pescadores artesanais que vivem ao longo da costa e nos rios da Amazônia brasileira, é geralmente visto como uma grande desvantagem, principalmente porque os benefícios urbanos raramente são experimentados por eles. No entanto, nestes dias de doença espalhando-se rapidamente pelo mundo, esse isolamento tornou-se proteção! As comunidades são como grandes famílias. Pela certeza de que não há ninguém contaminado, a vida segue sem muitas mudanças nas vilas mais remotas.

Os missionários da MEAP têm trabalhado muito neste período. 8% de nossa equipe trabalha na Base Nacional e continua servindo fielmente toda a organização, alguns deles trabalhando a partir de suas casas. 17% dos obreiros precisam se deslocar para ministrar às suas comunidades alvo. Esses encontraram formas criativas de manter contato com os nativos, enviando-lhes cartas ou mensagens de áudio gravadas em pequenos aparelhos com chip de dados. Temos recebido respostas do povo das vilas, algumas emocionantes. Alguns falam de quanto têm sido edificados com as mensagens bíblicas e outros agradecem pelas claras instruções de comportamento em dias de iminente ameaça à saúde. Esse grupo de missionários também aproveita o tempo para aqueles trabalhos de manutenção que raramente têm tempo para fazer, tanto nas bases missionárias, quanto nos barcos. O mais interessante é que 75% de nossos missionários vive nas comunidades que estão alcançando, ajudando o povo com cadastro e acesso ao auxílio oferecido pelo governo federal nessa crise. Muitos já foram beneficiados. Esses obreiros tornaram-se um com os nativos. Participam de tudo que acontece no local e estão livres para ministrar nesses dias de paz e confiança, para alguns, e incerteza e angústia, para outros. A Palavra de Deus não está presa. Ela continua sendo ministrada e gera frutos nos campos.



Algumas ações e resultados recentes:

• Batismos no estado do Piauí há dois dias; • Ministrações de missões a várias igrejas por Internet nessa semana; • Distribuição de alimentos a centenas de crianças de nossos projetos, em quatro vilarejos de dois estados;

• As missionárias da MEAP no Afuá/PA estão confeccionando centenas de máscaras de proteção para doar à população ribeirinha;

• A MEAP tem sido um “braço” para outras organizações que querem ajudar esse povo carente, mas não têm acesso a eles; • Trabalho na construção de seis edificações multiuso (igreja, centro social e projeto com crianças): duas em vilas do Amapá, duas do Amazonas, uma de SP e uma do Piauí. Há mais duas construções em estágio inicial, uma no Piauí e outra no Maranhão; • Reforma da quadra esportiva do “Craques para Vida” em Afuá (AM) e Ariri (SP); • Intermediação de venda dos produtos produzidos por nativos das vilas do Piauí, para que eles não precisem sair para as cidades; • Os obreiros de base estão trabalhando em três projetos para conseguir doação de 7.600 cestas básicas para as famílias ribeirinhas – ore por isso agora mesmo! • Em meio a todas as “dificuldades”, há dois dias recebemos mais um casal de missionários para a MEAP Maranhão. Bem-vindos Esdras e Gaby!




Vamos continuar juntos! O Espírito de Deus não para de agir e ainda há muito que fazer.

Marcio Garcia

Maio/2020

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